Estágio na TREE – Iana da Hora

Quando, ainda no ensino médio, comecei a pesquisar sobre as possibilidades para a graduação, um dos fatores mais atrativos no curso de Relações Internacionais foi o range de possibilidade profissionais, a variedade de iniciativas com as quais eu poderia trabalhar, uma vez que RI é um campo interdisciplinar. Em 2021, no segundo ano de graduação, tive contato com as atividades da TREE através do LinkedIn e me candidatei para a vaga de estagiária em Projetos. A TREE é uma consultoria que trabalha com questões de Diversidade, Equidade e Inclusão e temáticas relacionadas. Pessoalmente, acredito que as questões de DE&I são muito importantes para nosso desenvolvimento social e já considerava essas questões nos meus propósitos de vida, especialmente, sendo uma mulher negra. No estágio tive a oportunidade de conhecer como empresas se organizam no sentido de DE&I e construir de forma muito ativa iniciativas e conteúdos que visassem a construção ambientes de trabalho mais diversos e inclusivos. No geral, os conteúdos acadêmicos desenvolvidos na graduação em Relações Internacionais não foram mobilizados de forma direta durante minha experiência, mas desenvolvi habilidades transversais pertinentes para minha vida profissional, acadêmica e pessoal, como: gestão de tempo, autonomia criativa, proatividade e visão sistêmica. Além disso, foi uma experiência de contato com um exercício bem diferente dos que tradicionalmente se pensam que um internacionalista pode realizar, por exemplo, a fundadora da empresa, Letícia, também é formada em Relações Internacionais. Participei de um Congresso de RH e, concomitantemente, tive contato com processos de internacionalização mais diretos e desburocratizados durante o desenvolvimento de projetos para empresas clientes de fora do Brasil. Foi muito interessante e enriquecedor vivenciar na prática a experiência de fazer Relações Internacionais fora do mainstream das relações entre Estados. Ademais, foi uma oportunidade de perceber também como conceitos socialmente construídos se modificam junto com mudanças geográficas, a percepção racial do brasileiro não é a mesma do colombiano ou do mexicano. Durante pouco mais de um ano de estágio, participei do desenvolvimento de projetos, conteúdos, iniciativas e soluções para empresas enormes, viajei à trabalho, construí relações profissionais e sociais muito sólidas, além de uma perspectiva mais ampla das possibilidades profissionais que posso desempenhar no futuro.

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